Acabo de ler o livro do Márcio Borges, “Os Sonhos Não Envelhecem – Histórias do Clube da Esquina”.
É um relato minucioso e comovente da descoberta da música e dos sentimentos, fatos vividos por um grupo de amigos desde a metade dos anos 60 em Belo Horizonte.
O Clube da Esquina não era exatamente um clube, como é sabido. Era apenas uma locação; a esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza, na capital mineira. Lá se encontravam Bituca (ou Milton Nascimento), Lô Borges, Márcio Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Naná Vasconçelos, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e todos os nomes já conhecidos que fizeram parte daquele movimento de músicos e poetas.
Márcio Borges conseguiu mostrar o lado de dentro da criação de uma das obras mais originais da música popular brasileira. Relata o nascimento de muitas das músicas conhecidas por nós. E demonstra a musicalidade que tanto me surpreende quando vou àquelas terras.
Ah, Minas. Sempre Minas.
O que mais me deixou feliz foi quando li o nome de Fredera, guitarrista carioca que mora há muitos anos em MG, e que eu tive a oportunidade de conhecer em Alfenas. Fredera fez parte do “Som Imaginário”, banda que acompanhou Milton por muito tempo.
Minas Gerais não tem praia, mas quem se importa?
Milton Nascimento e Lô Borges.
Muito bom.
Clube da Esquina é sensacional.
Vou ler esse livro.
EEEEEEE!!!! Finalmente privilegiou a MPB! Isso mesmo, garoto!
Agora quero ver um post sobre jazz…. vamos diversificar!!!
bjs!
Boa dica. Adoro o som destes mineiros…
Caio, tem uma estória que eles alugaram uma casa aqui em Niterói (perto da praia de Piratininga) e que muitas músicas do Clube da Esquina foram feitas ali…Isto é lenda ou fato ?
Se há algo no Brasil que a gente pode considerar um tesouro, este algo é a nossa música. Reluz mais do que ouro. É uma pena que muita gente não consiga enxergar a extensão musical brasileira.
Muito bom Caio. O Clube da esquina foi um movimento cultural de onde saíram monstros sagrados da nossa música.
E viva Minas Gerais.
Abraços
Mestre Siqueira, é fato.
Teve uma época que Milton, Lô e mais um bando de doidos estavam morando num apartamento no Rio, mas os vizinhos viviam reclamando daquele bando de malucos ensaiando, zoneando, e tal. Aí eles alugaram uma casa em Niterói, se não me engano num recanto chamado Mar Azul, pra que pudessem ficar “isolados” e “trabalharem” em paz.
Não sei se alguma das músicas que fizeram parte do álbum de 72 foi composta lá. É possível que sim.
Abraço!
esse eu já li também e ainda não consigo comentar a respeito.. talvez na minha tese de mestrado daki a uns 2, 3 anos…
É verdade… Minas não tem praia mas aquelas esquinas podem emocionar assim como quando se vê o mar. Mar de outras coisas… hehehe!
Clube da Esquina é inspirador.
Mais uma leitura para minha lista…
veleu, Caiô! 😉
meu beijo.
Nossa.. qta teia…
Que foto linda!
caralhoooooooo
o milton pra mim e a voz de deus na terra.
amoooooooo eles!
o clube da esquina é um dos maiores album que eu já ouvi, ele me trouxe de vlta para a mpb
o clube da esquina é 0 sargent pepper’s da mpb
Ontem à noite ouvi no carro, vindo do Rio para Minas (Andrelandia), um CD do Lô Borges com todas aquelas lindas músicas que me fizeram voltar aos anos 70, minha adolescência em Beagá e Ouro Preto. Clube da Esquina, obrigada por existir!
Clube da Esquina, muito bom.
Eu amoooooooooo ouvir as músicas do lô Borges! Clube da esquina então…realmente, os sonhos não envelhecem…
As músicas me lembram o meu tempo de faculdade em Niterói UFF, quando eu queria conhecer o mundo e descobri os mineiros…